Ser livre no plano, de braços abertos ao ramo campestre que de amor exala um sopro... Respirando, num gerundio sem condição, Amando, num presente que é seres presente, Hoje e sempre, num poema, num terceto de métrica simples, numa quadra que no olhar se inspirou. PoemArte, porque não?
foto by Luísa Quisera eu ouvir-te baixinho e, ao sussuro da tua voz, encolher-me no teu colo! Quisera eu sentir a tua pele, quente e invulgarmente lisa, para nas tuas linhas me guiar segura... O teu cheiro apura os dias incolores, de brisas e toques sentidos ao de leve, numa profunda saudade de amor. Quanto de ti há em mim? Tanto quanto o pulsar de um novo dia, que se ergue e levanta, sem o amanhã ter fim. Sorrio...
Hoje o coração está triste e chora! Sangra devagarinho, numa ferida incurável de saudade, e sente dor. Há dias assim, cinzentos. Dias com cor escura e sem curvas no rosto. São dias que não passam,que automatizam as rotinas e deixam o tempo passar, sem machucar muito mais. Hoje é um não dia. Não pelas horas que passam mas pelas mãos dadas no tempo já ido...
Uma lágrima, Um sorriso de memória pelo aroma do pingo de mel seco E a audição da tua voz! Os dias apertam a saudade e expandem o pensamento... Tão bom ir até ti, vaguear na tua sabedoria e admirar-te!