Poisou para observar
para ver o rio que desfila rumo à foz
e mostrar que o vigia, do seu posto firme em terra!
Promete-lhe novos voos,
Diz-lhe que o seguirá mar adentro
Pelo menos enquanto voar
e sentir vontade no momento!
Vai rio, vai
Vai ligeiro até á foz!
Funde as tuas águas com o mar
Conta-lhe todas as tuas aventuras!
Nesse instante lá estarei
A ver-te chegar triunfante
Ao mar que te recebe,
ele também com novo semblante!
Eu, gaivota em terra estarei,
a ver-te passar mais crescido,
A desejar novos voos em bando
Para celebrar a vida contigo!
Vai gaivota voraz
pescar alimento de vida!
Procura no mar as águas
que o teu alimento te traz!
"Se uma gaivota viesse
ResponderEliminarTrazer-me o céu..."
(Alexandre O'Neill)
Já agora :
ResponderEliminar..."Mas hoje sou de um céu que tem gaivotas..."
(Eugénio de Andrade)
Porto seguro... ! Há smpre um! Basta saber a rota!
ResponderEliminarjnhs
E já agora,também conheço um!
ResponderEliminarPara Mário Quintana
Bando de gaivotas
Cortam o infinito dos céus,
No seu vôo elas definem
O sentido maravilhoso e exato
Do que seja liberdade.
No seu vôo tranquilo
Parece às vezes
Que estamos diante
De uma orquestra magistral,
Onde são entoados salmos,
Salmos louvando a paz,
Canto sem silêncio
Em prol da libertação...
E o homem veste as roupagens da gaivota,
Tenta alçar o vôo,
Mas não consegue alcançar os céus
Nem a paz tão desejada,
As asas se partem
E ele cai por terra...
Beijinhos!
Hoje tive o privilégio de vigiar esse rio, e disse que o seguirei mar adentro, pelo menos enquanto voar e sentir vontade no momento!
ResponderEliminarSó que me desencontrei da Gaivota...
Beijinho
Olá amiga Luísa,
ResponderEliminarMais uma nova forma de olhar a Vida. Desta vez através do olhar da gaivota. O seu poema tem todos os ingredientes: o rio no seu encontro com o mar, seu destino, onde os dois e cada um se transformam no triunfo da vida sobre o sofrimento. E a gaivota que para mim funciona aqui como a voz da consciência ou o pensamento colectivo que nos ajuda sempre a voar cada vez mais alto, cada vez mais longe.
Um beijinho,
Maria Emília
Um porto seguro nas asas e voos da gaivota... Um olhar maduro no pensamento e palavras da autora!
ResponderEliminarBeijinhos,
Ana Martins
Gosto de tudo que se refere a mar, céu, gaivotas...Teu poema foi especial em falar disso.
ResponderEliminarbeijo
tu até podes estar em terra a ver a gaivota, mas voas muito mais do que qualquer uma delas
ResponderEliminargaivotas
ResponderEliminarOndas rebeldes apagam as pegadas na areia,
Desafiando toda a presença humana.
Imóvel, observo as minha utopias,
Pairam sobre a vida, em jeito de bandos de gaivotas,
Ora num suave planar junto ao solo,
Ora elevando-se num céu cor de cinza.
Uma, mais ousada, aproxima-se de mim.
Descreve circunferências mais e mais apertadas,
Pousa ao alcance da mão e olha-me fixamente,
Nos olhos a esperança e as lágrimas dos navegantes.
Agita as asas com o poder das águias,
E com uma suave brisa descola,
A toda a volta resta, apenas, um estéril areal.
E além dele, um infinito mar de oportunidades.
M.Daedalus
Mas temos sempre a versão: Uma gaivota voava, voava.....ninguém a apanhava
ResponderEliminarSe uma gaivota sobrevoasse este rio, iria ao teu encontro da nascente até á foz.
ResponderEliminarE aí, permaneceria inerte, como uma onda parada em mar aberto e livre como eu.
JM
P.S. Obrigado pelo tua visita, e ela não é ela, mas sim ele.
"... voe por todo mar, e volte aqui
ResponderEliminarvoe por todo mar e volte aqui para o meu peito..."
Que a liberdade do vôo, nos traga a tranquilidade do retorno.
Beijo no coração!
Elida