Passeio alegre e silencioso, por entre água e dunas
Com a companhia das gaivotas e do feno das areias!
Apenas se sente o silêncio da deslocação da brisa...
Acompanha-nos o sol, abraçando-nos em cada fluxo de luz e cor!
A manhã é a ternura do passeio, a alegria e o anseio em poder sentir o mar!
De longe a longe, cobre-nos os pés os lençóis das ondas frias,
em tons suaves mas de desafio, a convidar para entrar sem arrepios!
Olha-se em frente, descobre-se a foz, em corrente e contra-corrente,
Em movimentos sincronizados de saída e entrada,
em choque permanente com a elevação dunal vitima da erosão!
Algures neste areal imenso e luzidio, de listas concêntricas doiradas,
foi encontrada perdida uma filha do mar, adoptada e recolhida,
vinda de algures, para nos presentear, no passeio à beira mar!
O sitio onde te perdeste pode ser o jardim de alguém Beijos Paull
ResponderEliminarexiste uma praia que é nossa.
ResponderEliminarnela a maresia tem o perfume dos nossos corpos gravada na memória, tem abraços que deixámos na rebentação das ondas, segredos encondidos em búzios e estrelas do mar.
na nossa praia os grãos de areia reconhecem os nossos passos, agora solitários. a brisa sopra na esperança de os conseguir juntar. a espuma branca respinga a forma que desenhámos no areal, para que não seja levada na maré.
nesta praia.. que era nossa... procuro saber de ti!
pergunto às gaivotas, às algas, aos peixes...
pergunto-lhes se te viram,
pergunto-lhes se me dizem onde te encontrar.
e todos me dizem que a resposta a tem o mar.
um beijo. luísa
(espero que gostes da forma que uso para elogiar as palavras que escreveste)
Não sou eu que me encontro perdida Paull!
ResponderEliminarEu, na minha serenidade, é que encontro o furagido...
Bom fim de semana!
Luísa,
ResponderEliminarfalamos a mesma linguagem, sim!
Obrigada pelo comentário.
BJNHS
Há sempre um lugar nosso em nos podemos perder e encontrar...
ResponderEliminargostei!
Bjnhs
Hummm... Que paisagem bonita esta que as palavras desenham...
ResponderEliminarTu, ao que me parece, gostas mesmo do mar, das gaivotas... Não é? Pois é tudo isso tão bom!
Por aqui agarrado-me em mim.
ResponderEliminarEnroscado sob cobertas.
O frio 3°, gela o cinza dentro da cabeça.
Ideais dormem tiritando...
...
Leio o contraste no poema "luisiano"...
Beijos!
Luisa:
ResponderEliminarBelo texto, sempre perdemos e encontramos nosso lugar que amamos!
Agradeço sempre o seu carinho dos seus comentários no meu cantinho.
beijos
Amiga Luísa, passa no meu novo blogger UMA ILHA PARA AMAR, tem uma surpresa pra você, espero que goste.
ResponderEliminarAbraços
Como eu gosto disso! Juntar conchinhas na areia, descobrir as pedrinhas coloridas também...amei ler!
ResponderEliminarbeijo e lindo domingo
como sempre vc. tem coisas formosas!!!! nao se preocupe, estou melhorando mas ainda nao tenho coragem para estar mto tempo aqui, e minha cabeça, esta um pouco vazia
ResponderEliminarum grande beijo e obrigada de e por tudo,
vou ter que passar com mais tempo e apreciar bem o seu Blog...tem post maravilhosos :)
ResponderEliminarinté e um beijinho
Como vc escreve bem!!!!
ResponderEliminarÉ de se saborear as palavras.
beijos
li
"...Algures neste areal imenso e luzidio, de listas concêntricas doiradas,
ResponderEliminarfoi encontrada perdida uma filha do mar, adoptada e recolhida,
vinda de algures, para nos presentear, no passeio à beira mar!"
Lindo, lindo, lindo!!!
Beijinhos,
Ana Martins