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| Foto de Luísa |
Vi-te verde de inverno!
Cinzelavam-te tons dos pincéis que decoravam o céu!
Estavas verde vestida, verde musgo, verde cinza, verde garrida, verde apagado...
Estavas verde em cada manto de verde capim lançado à terra,
numa voz de quem chama e apresenta o que melhor veste em ti!
Serra verde e solheira, que fria de inverno agreste e severo esávas...
...e mesmo assim, foste singela no abraço pelo frio que te varria!
...e mesmo assim, foste singela no abraço pelo frio que te varria!
Serra imponente acompanhada de quem gosta de ti!
Eramos poucos a olhar-te de perto!
O frio afugentou-nos...
O vento fustigou-nos...
Os pássaros que voavam negros e em bando consolaram-nos!
Consolou-nos os teus naturais habitantes que com regra se aprumaram,
Se abrigaram e urraram:
Deixai-nos com verde terra, numa Serra que é nossa quando vossa se apresenta!
[os contornos, cada contorno esculpido pela palavra, o manto de verde na pedra do mundo, gravada]
ResponderEliminarum imenso abraço,
Leonardo B.
entendi que gosta muito da cor verde:))) e tem razao...voce escreveu um poema realmente lindo!
ResponderEliminarte mando mil beijos "verdes":)))
Um olhar numa paisagem e um poema na paisagem...
ResponderEliminar¬
Bom fim de semana.
João Menéres deixou um novo comentário na sua mensagem "Terras Altas da Serra de Fafe":
ResponderEliminarDesde que o "progresso" implantou a A4, a Lameira deixou de ser uma alternativa.
Mas, conheço-a com algum grau de confiança e posso dizer que a CANTAS à altura da beleza dos seus múltiplos verdes !
Um beijo, LUÍSA.
Estava espantado por não aparecer o meu comentário...
ResponderEliminarQue se passou, LuÍsa ?
Beijo em azul.
Quanta beleza em modo de 'verde' tu deitas cá para fora nas tuas palavras Luísa. Gostei.
ResponderEliminarBeijinho
La naturaleza se ha extendido a tu papel escribiendo ambas un canto a la vida.
ResponderEliminarVerdes sueños , verdes palabras nuevas que germinaran en vida nueva.
Biquiños de A.Dulac