Foto de Luísa Vilaça
Deitei-me a olhar o céu...
...vi-o coberto de nuvens em castelo,
daquelas nuvens imensas de branco,
em alianças desorganizadas numa união que vedava o azul!
...vi-o a querer despertar,
num acordar suave de verão,
com sinais de presentes de sol!
...vi-o sorridente, por entre os poros indecisos das nuvens que se agrupavam
e empurravam para sul!
Fechei os olhos e vi o céu,
vi-o aliado dos alienados,
inspirador dos desejos sonhados,
e parceiro das loucuras agarradas no nada!
Deitei-me a olhar o céu,
numa manhã de verão acordada de um sonho!
Uma delícia olhar o céu.Sempre lindo!! beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarTambém eu me vou deitar a olhar um céu assim e espero acordar sem os pesadelos dos últimos dias.
ResponderEliminarAmanhã, o tempo deve estar um pouco mais fresco do que nesta terça-feira em que um senhor , aqui na Praia da Rocha, morreu de insolação e, por este Portugal acima, as vagas das marés vivas roubaram a vida de pessoas que apenas procuravam refrescar-se à beira-mar.
Parabéns, Luísa, por este poema dedicado ao céu e aos sonhos, com que marcas a tua reentrée.
Um beijo.
O céu é aliado dos aliendos e sonho com eles a alucinação do horizonte sem fim. Bjs.
ResponderEliminar..e parceiro das loucuras agarradas no nada"
ResponderEliminaradorei esta frase! alias todo o poema...
beijos
[intenso acordar no mundo,
ResponderEliminardespertar o mundo.]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Luísa você descreveu tão bem esses loucos que se permitem ficar horas a olhar ao céu, a falar sozinhos.
ResponderEliminarQue bom que alguém os entende.
Que bom que você me compreende.
Beijos!