foto de João Costa
Das mãos do artesão,
Dos pés rodados e peritos na façanha,
Nasce com jeito o vaso em bilha!
Enquanto roda o torno,
do oleiro posto de trabalho,
passam os minutos do dia,
e as histórias silenciosas, sem calos nem tamanhos!
Nas cordas que lhe enlaçam o gargalo
apertam-se justos os pingos que escorrem...
Arte de conservar o nectar de Baco,
despido de parras ou vestes,
vestido de sabor e graduado tal licor!
escorrem as palavras pelo corpo do vaso onde os ébrios procuram esquecimento e os sonhadores instigação para se sentirem mais livres.
ResponderEliminarNão foi à primeira que DESCOBRI que eram talhas !
ResponderEliminarMas, a culpa não te pertença, Luísa !
Uma vez mais , escreveste um belo texto, digno de figurar numa antologia sobre as Adegas do Alentejo !
(Olha, aí está, um tema que muito me interessava fotografar se viesse uma encomenda ! ).
Um beijo com aroma etílico.
adoro vinho tinto! nao vim antes te ver, nao me sentia bem hoje, muita dor nas costas e mto frio...mas agora depois de passar quasi o dia inteiro na cama, vim te dar um gde beijo e te dizer que como sempre tudo que escreve é nao somente bem mas mto intressante!
ResponderEliminarDe licor te falo hoje
ResponderEliminarde figo ou alfarroba do meu sul
de quando era menina e fazia comerzinhos com pó de barro
(faz de conta colorau)
e os avós me diziam ternamente pra voltar
hoje
licor
é em noite especial
quando alguma coisa ainda falta
para celebrar o nosso amor