terça-feira, 26 de maio de 2020

Adormeci na sombra da água

Rio Minho

Ouvia-se a flauta do vento
e, ao fundo,
uma certa voz de carinho,
daquelas que embalam e mimam baixinho!
Concertos de olhares e sorrisos,
de sopros interrompidos por brisas,
de sonhos navegados desde a nascente!
Assim,
adormecidos na sombra das águas,
fechados na luz do sentir,
seremos, um dia, navegadores do futuro,
seremos apenas rio...

3 comentários:

  1. Ou seremos apenas água que desaparece por entre as brechas do areal
    .
    Cumprimentos

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  2. Um EXCELENTE poema, Luísa !
    Não me canso de ler a beleza contida em :
    FECHADOS NA LUZ DO SENTIR

    Muitos e muitos parabéns !
    👏

    Um beijo amigo.

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  3. A D O R O - T E, como muito bem sabes!
    Beijinhos minhotos,
    Luísa

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