Prometo escrever um conjunto de palavras que misturam as línguas e que te silenciem ao querer enervar-me!
Talvez tentar escrever um poema que não caiba nos caixilhos das paredes e que não possamos mostrar ao mundo!
Prometo escrever desde a tela alinhada até ao vidro esculpido.
Escreverei um poema para guardar nas paredes do coração com a chave do olhar.
Será um poema a dizer-te o quanto gosto do galanteio, das flores do campo e dos ramos de centeio!
Um poema escrito em traços de licor bebido, no calor da família, numa tertúlia de promessas falhadas!
Prometo escrever sobre tudo e sobre nada
se me prometeres ferver o poema em calda de açúcar e barrá-lo a cacau!
Teremos a promessa cumprida do mais doce texto de amigos que não se entendem, conhecendo-se!
Será o poema da memória da voz,
do olhar seguro por acanhado,
do dia em que te conheci no resgate de fracos livros por editar!
Tertúlias de escrita...
Fico expectante, Luísa !
ResponderEliminarUm beijo com sabor a cacau e com muito açúcar.
Só os gestos doces derrubam as barreiras do entendimento.
ResponderEliminarMuito bem, Luisinha.
Escreverei um poema para guardar nas paredes do coração com a chave do olhar
ResponderEliminarSempre e bon lugar o corazón para gardar os poemas da Luisa Vilaça