Vi-te no regresso ao anonimato,
ao recato do teu canto
no desejo de um beijo envolto numa manta de lã!
Senti-te no silêncio da voz perdida,
na imagem guardada de sonho sonhado.
Vi-te despedida, despida de vontades.
Vi-te num adeus às letras,
aos tons e aos sons do teclado.
Vi-te de volta e, na volta,
deixei de te ver!
Foste ilusão!
Foste afirmação!
Foste páginas de escrita livre,
num voo com asas por levantar!
No regresso, vi-te na leitura,
sem lápis nem papel!
Só não apreciei a 1ª linha...
ResponderEliminarA estrutura está boa, Luísa.
Podes deixar o lápis e o papel.
Há computadores e outros meios !
Até um gravador serve.
Um beijo amigo.
Eis um texto inteiramente de acordo com o que menciona no Blog:
ResponderEliminar"um olhar para além do que se vê e muito perto do que a alma sente!"
É importante continuar a ver...e sentir.
Gostei do tom e do som do silêncio
ResponderEliminarque atravessa o corpo todo do poema
"Foste páginas de escrita livre"
e assim será. Deixa que o vento
agreste que percorre os montes
te encha o peito e abra as asas
e parte em voo de liberdade