domingo, 12 de fevereiro de 2017

Sem direção

Foto by Luisa
Sopra com força,
gelado, cortante...
Sente que se aproxima gente
sente que vai ter companhia!
Naquele momento,
quando os pés se ergueram em pontas
e o dedo tocou o céu,
 o vento soprou zangado
 e a vontade arrefeceu em terra!
Tentativas moídas num moinho sem velas...num tempo adivinhado traiçoeiro!!!

10 comentários:

  1. Belíssimo, faz-nos pensar o que via na lama, Luísa. Bj

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  2. Destaco :
    " quando os pés se ergueram em pontas
    e o dedo tocou o céu, "

    Um beijo e felicitações, Luísa.

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  3. Cervantes colocou D. Quixote a lutar contra moinhos de vento.
    Talvez nos tenha querido dizer que a razão de cada um pode ser loucura, mas vale a pena lutar por ela...para que a vontade nunca arrefeça na terra.
    Beijinho.

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  4. Soprou com força o teu gelado vento
    A resfriar a alma sem piedade
    Depois o vento vil vem e invade
    Por vez o verso do teu sentimento.

    O céu chuvoso ao solo em ser sedento
    Silenciou ao sol, sustou a serenidade
    Dando impressão que a luminosidade
    Baixou para abrandar todo tormento

    Da luz ser feita em vez como quem faz
    Luzir ao longe o legado da paz
    Para afrontar de vez a tribuzana.

    E Deus abrir os olhos e o ser capaz
    De demostrar o amor do amor que traz
    Toda a bonança em se mostrar humana.

    Grande abraço. Laerte.

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