Há flores no chão,
cheiros perdidos,
passos embrulhados em crepe
com laços de embaraço!
Há sons soltos no ar
vagueantes de matéria vazia
presos a olhares tremidos de pena!
Há tempo percorrido, gasto,
achado no relógio de alguém
com minutos que correm sem passar!
Há espera
Há esperança
Há uma mão estendida que dá
e uma outra que te agarra
e respira!
Há flores no chão...
Há flores e lágrimas que as não deixem secar.
ResponderEliminarLindo o teu HÁ FLORES NO CHÃO !
Se me permites, saliento :
" Há sons soltos no ar
vagueantes de matéria vazia
presos a olhares tremidos de pena ! "
Um beijo para ti.
Beijinhos mil querido amigo!
EliminarDás ênfase a algo profundamente subtil. Saiu da alma, sabes?
Luisa Vilaça volta do silencio e tráenos a sabiduria das palabras..
ResponderEliminar"" Há uma mão estendida que dá
e uma outra que te agarra ""
Unha muller poeta..especialmente poeta...
És um amigo de palavras de seda!
EliminarBjnhs lusos para a tua Galiza!
Gostei do teu poema, de carácter para mim nostálgico...
ResponderEliminarA escrita transporta-nos em várias direções...
Não sei se a minha análise pessoal, acertou no estado de alma do escritor na altura, mas gostei muito.
Beijinho muito grande e contínua a brindarmos com o teu talento! :)
Ana,
Eliminara escrita transforma-nos. Lava-nos a viagens entre as certezas absolutas até a mais estúpida dúvida...Não estou nessa escrita. Eu sou essa escrita. Tu conheces-me!
Bjnhs meus para ti que estás por terras de quem manda nesta comunidade europeia!
Há flores no chão.
ResponderEliminarPura e simples é a palavra que remete nossos sentidos e cria a mais bela poesia.
Beijos Luísa
Há flores no chão.
ResponderEliminarPura e simples é a palavra que remete nossos sentidos e cria a mais bela poesia.
Beijos Luísa
"Laços de embaraço" são comuns a quem lança flores ao chão: "vagueantes de matéria vazia".
ResponderEliminarBoas imagens encerra o poema.
Bom domingo.