Na relva por ti semeada
pisam-se histórias firmes de alento!
Quanta horas ali sentada,
adivinhavas a direção do vento.
Um dia fui tempestade, outro brisa,
por vezes rajadas de sonhos,
com descidas à terra,
consciente!
E tu ouvias...
...orientavas!
Ensinavas o cheiro da terra
e alargavas o horizonte do olhar,
sorrindo!
Há mais histórias por ler
na memória por ti cultivada
e cuja vida encerrou...malvada!
Ensinavas o cheiro da terra
ResponderEliminare alargavas o horizonte do olhar
Luisa Vilaça ...fala da tristeza e consigue que a sintamos nos osos.. canta forza teñen esas palabras..parabéns !!!
A relva que eu plantei e que cortava com carinho, extraindo as ervas daninhas,e que regava por diversas maneiras, por certo num futuro, encontrará outros ouvidos para contar histórias que não tive tempo de escutar.
ResponderEliminarLindíssimo este teu poema !
Parabéns pela inspiração.
Um beijo muito amigo.
Um belo poema que põe em contraponto sentires de descoberta e que no último verso deixa uma intranquilidade suspensa.
ResponderEliminarBom S. Martinho!
AGOSTINHO
ResponderEliminarTem razão !
Um abraço.
E como é humano continuar a cultivar a memória de quem passou por nós...a semear...
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