Não escreve o passado,
porque já passou!
Também não escreve o que está por vir,
porque ainda não passou!
Talvez saiba apenas escrever o que passa agora,
porque, nas pontas dos dedos, prende o presente!
Deita as palavras em folhas papel-de-arroz
e embala-as...
...salpicando-as entre tinta permanente e carvão,
pintando-as...
Enamorou-se delas,
namora com elas.
Pede-lhes a mão
e casa-se com elas!
Redige o romance,
num ensaio de lucidez enlouquecida.
Sente-se inebriada pela alcoolemia das palavras por escrever.
A magia das palavras.
ResponderEliminarGostei.
Um poema que nos inebria, Luísa !
ResponderEliminarContinua a embalar-me assim...
Um beijo amigo.