Senta-te!
Prepara-te para o barulho de cores
com que pinto a noite!
Zássssssssssssss,
lancei o pincel à tela
que tão negra parecia!
Splashhhhhhh!
Surgiu um circulo branco-prata,
que de lua se vestia!
Füshhhhh!
Cintilantes espirros de tinta
se espalharam no céu:
-chamam-lhe estrelas!
Falta algo nesta tela!
Algo que lhe dê calor,
que na escuridão do inverno aqueça a rua,
que abafe os bafos dos mendigos,
que segure o deambular dos sem abrigo,
que na paleta da misericórdia
pinte a tela de outra cor!
Securas! Frescos por pintar
pinturas de sonho...
Encántame a frescura diste poema.. como unha mañá de orballo acariñando a pel..
ResponderEliminarLuisa Vilaça...sempre de mañà
Faltaria, talvez, pintar a noite de madrugadas promissoras...
ResponderEliminarO que falta aos mendigos, aos sem abrigo ?
ResponderEliminarÉ o calor humano, Luísa...
Mas esse não está ausente do teu poema !
Um beijo e felicitações pelo teu caminhar em frente.