quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Incerteza

ela mora só,
isolada na dúvida,
num local obscuro 
murado de (des)conhecimento!
fechou o circulo de amigos,
encerrou os sorrisos forçados,
despejou o som dos passos dados em falso
num qualquer balde de fastio!
deixou de acreditar nas certezas
agarrando-se às interrogações de si,
por si, para si!
ela mora só,
na incerteza do predicado
inscrito no verbo 
amar!



1 comentário:

Olhares de perto

Regresso em fuga

Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!