Olha...sente

Vi-te doce Vi-te d'alma Vi-te dono de mim e em mim vi-te doçura! Bebi-te intenso, Vivi-te pensamento, reflexão! E, no relógio que o tempo acelera, trouxe-te tatuado, marcado em mim !

Sem abrigo

Correu sem pressa numa esperança de nada! Trazia luvas a exibir os ossos cobertos de frio e sorria! Era conhecido de todos e ninguém lhe ligava...Gelava acompanhado numa indiferença doentia, invernosa! Nas ruas da vida, viveu a amargura da solidão misturada de azáfama alheia! A vida pesava! A leveza dos dias carregava-o de saudades dum fim ainda não chegado. Ser sózinho tirou-lhe o abrigo.

Repouso

Pediu licença ao coração para serenar... Parecia sofrego de (fr)agilidade d'alma. Inquieto, nervoso de futuro, cansado de passado! Precisou ir ali e ficar. Ir. Ficar. Descansar nos valados da calma. Serenar nos baloiços do amor... ir vir ficar... ...ali, onde sempre morou!

Serenamente

Chamas a calma e na alma levas o anzol da serenidade!

Regresso em fuga

Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!

Ver-te

Olhares aquecidos de luz em pétalas de purpura fina! São sinais de calores envergonhados, São singelas visões de ti...

Ausência

Há uma imensidão no olhar que te alcança onde não estás...