quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Sem abrigo

Correu sem pressa numa esperança de nada! Trazia luvas a exibir os ossos cobertos de frio e sorria! Era conhecido de todos e ninguém lhe ligava...Gelava acompanhado numa indiferença doentia, invernosa! Nas ruas da vida, viveu a amargura da solidão misturada de azáfama alheia! A vida pesava! A leveza dos dias carregava-o de saudades dum fim ainda não chegado. Ser sózinho tirou-lhe o abrigo.

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