terça-feira, 8 de dezembro de 2009

1+1 = 11 anos


Foto da Net

Este foi o símbolo por nós escolhido!
Este foi o dia em que o começámos a usar!
Somamos onze doces anos,
Com uma relíquia a abrilhantar!
Brindamos por mais onze...
...que caberá ao destino traçar!
A ti,
levanto o flut para brindar,
com selo de garantia por tanto te amar!

15 comentários:

  1. Que a felicidade seja eterna e o amor nunca falte nesses corações lindos.
    Obrigada pela visita e comentário:-)
    Beijinhos nossos com carinho

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  2. Querida amiga Luísa,
    muitos parabéns e que festejem muitos mais anos sempre com a chama desse amor a abrilhantar os vossos dias.

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  3. Lindo o dia escolhido!
    Parabéns ao casal e ao fruto!

    Um beijo, LUÍSA !

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  4. Parabéns, que se somem muitos e muitos anos desta doce união!
    beijos

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  5. Parabéns, poetisa.

    Dedicando esse poema ao seu amor, não há presente melhor.

    Beijos.

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  6. Eleven years!

    E levem meus parabéns!

    Abraços ao dobro!

    : ) e : )

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  7. brindo com voces dois , e sera assim para sempre!
    tantos tanos beijos e muitas felicidades!

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  8. VISTE A FACILIDADE IMAGINATIVA DO TONHO ?

    Não posso ombrear com tal CRIATIVIDADE...

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  9. Ontem lembrei-me de vocês e do Baptizado da Ana Luísa. Parabéns minha amiga e assim até aos 111

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  10. Algures, num campo verde, no primeiro dia da primavera, dois malmequeres conversam entre si.
    Ele é um malmequer amarelo, bronzeado e bem disposto – ela, em contrapartida, uma malmequer branca, de longas pétalas brilhantes.

    Ele – Posso sentar-me aqui neste canto ?
    Ela – O campo é tão grande…
    Ele – É verdade… mas não te importas, pois não ?
    Ela – Estou disfrutando de uma manhã de silêncio. Se não o interromperes…
    Ele – Serei uma pedra...

    Ele – É um silêncio gostoso, não é ?
    Ela - … era…
    Ele – Desculpa, não resisti…
    Ela – Já era previsível.
    Ele – Essa agora… porque dizes isso ?
    Ela – Porque eu sou uma malmequer branca…
    Ele – Só por isso ?
    Ela - … e por tu seres um malmequer amarelo…
    Ele - …
    Ela – Vocês, os malmequeres amarelos… não conseguem resistir, pois não ?
    Ele – Só pretendo um pouco de companhia… estou farto de falar sozinho…
    Ela – Costumas falar sozinho ?
    Ele – Por vezes, falo… tu nunca experimentaste ?
    Ela – Claro que sim… mas não tenho o hábito…
    Ele – É fácil para ti, dizeres isso…
    Ela – Não percebo porquê… sou igual a ti…
    Ele – Igual ? nem por sombras… tu és uma malmequer branca… sobressais em qualquer campo…
    Ela – Conheço já esse argumento de cor e salteado… que falta de criatividade…
    Ele - …
    Ela – Vocês… os malmequeres amarelos… responde-me lá a uma questão…
    Ele – Sim ?
    Ela – Porque motivo te dirigiste a mim ? O verdadeiro motivo ?
    Ele – Bem…
    Ela – Não quero uma resposta do tipo “ vamos cruzar as pétalas “… quero é tentar perceber o que te seduz…
    Ele – É complicado de explicar…
    Ela – Essa é a resposta mais fácil. Tenta outra…
    Ele – Muito bem, deixa-me pensar…

    Ela – Pensas muito… aliás, pensas demasiado…
    Ele – Achas mesmo ?
    Ela – Acho, não. Tenho mesmo a certeza. Suponho que fazes a vida mais complicada do que ela realmente é…
    Ele – Sim, suponho que sim… mas sabes, acho que o facto de seres bela ajuda a todo esse optimismo…
    Ela – Claro que não. Então só os bonitos é que podem ser optimistas, é isso ?
    Ele – Pelo menos, ajuda muito…
    Ela – Isso pensas tu… e aliás, eu não me considero bela…
    Ele – Isso é normal, é a modéstia a falar…
    Ela – Não, não era isso que eu queria dizer… eu não me acho bela… mas sinto que sou uma sedutora…
    Ele – Não é a mesma coisa ?
    Ela – Não.
    Ele – Eu julgava ser a mesma coisa. Todas as malmequeres brancas são sedutoras, então…
    Ela – Não, não são… são belas. A sedução não tem nada a ver com a beleza…
    Ele - ?
    Ela – Pois… estás surpreendido ?
    Ele – Verdadeiramente… estou. Não faz muito sentido…
    Ela – A sedução é como o vento… pode tocar-te as pétalas e tu nem o consegues ver, só sabes que ele passou por ti…
    Ele – Mas tu consegues sentir o vento, é uma coisa física…
    Ela – Pois é… e a sedução também. Sabes… vou contar-te um pequeno segredo.
    Ele - …
    Ela – Consegues imaginar porque permiti que parasses aqui, ao pé de mim, interrompendo o meu precioso silêncio ?
    Ele - … Por simpatia, talvez…
    Ela – Não.
    Ele - … boa educação, então…
    Ela – Muito menos… foi só por tu seres um sedutor…
    Ele – Pois claro… e agora troças de mim, a que motivo ?
    Ela – Não estou troçando de ti… tu és um sedutor…
    Ele – Tu já olhaste bem para mim ?
    Ela – Já, claro que já olhei…
    Ele – E vais dizer-me que não encontraste nada de estranho ?
    Ela – De estranho ? … Não, nada…
    Ele – Nada de anormal ?
    Ela – Anormal ? Claro que não…
    Ele – Olha… por favor, olha bem para mim…

    Ele - Já contaste as minhas pétalas ?
    Ela – Já, porquê ?
    Ele - … e não reparaste … naqueles dois espaços… sem nada ?
    Ela – Reparei.
    Ele – Aconteceu-me há uns tempos atrás… um garoto que ao passar, me arrancou duas pétalas… fiquei destroçado…
    Ela – Compreendo…
    Ele – Sinto-me um pouco... diferente... inferior até. Portanto não me sinto nada sedutor...

    (continua...)

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  11. Ela – Acho que não estás a ver bem a situação...
    Ele - ... até já me isolei, já me afastei de todos, só por ser...
    Ela - ...
    Ele - ... sempre me considerei diferente, e ainda por cima, depois daquilo...
    Ela - ...
    Ele - ... desculpa... acho que comecei um monólogo...
    Ela – Começaste... e estás a ser tonto. Já olhaste para mim ?
    Ele – Se reparei em ti ? Oh... como é possível não olhar ? Se tu és...
    Ela – Pára. Nem me estás a ouvir... eu perguntei se já olhaste bem para mim...
    Ele - ...
    Ela – E então ?
    Ele - ... Absolutamente ... adorável, é o mínimo que me ocorre...
    Ela – Então olha com mais atenção, por favor...
    Ele - ...
    Ela – Já reparaste ?
    Ele – Estou olhando...
    Ela – E não reparaste em nada de estranho, também?
    Ele - ...
    Ela – Nada, mesmo ?
    Ele – Não.... mesmo nada. Aos meus olhos... és perfeita...

    Ela sorriu, daquela forma estranha que caracteriza as malmequeres brancas, quando sorriem.

    Ela - ... Faltam-me muitas pétalas...
    Ele – Faltam ? Não tinha reparado...
    Ela – Faltam, sim... faltam-me quatro pétalas... também eu tive um percalço, um pássaro mais esfomeado que me deixou neste estado...
    Ele - ... sim... com efeito... agora que falas disso...
    Ela – Não tinhas reparado ?
    Ele - ... Asseguro-te que ... não, tenho a certeza que é aprimeira vez que reparo nisso... como é que eu não vi...
    Ela - ...
    Ele - ... Porque sorris ?
    Ela - ... Porque pela primeira vez, estás a ser ... verdadeiramente sedutor...
    Ele - ... acredita... não reparara ...
    Ela - Eu sei, eu sei... mas já reparaste agora... que eu ainda sou mais imperfeita do que tu ?
    Ele - ... Mas tu és bela...
    Ela - Bela, eu ? Sem quatro pétalas ? Só aos teus olhos...e porque eu te seduzi...

    ( Tentei que fosse assim uma espécie de presente de aniversário para vocês os dois )

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  12. ULÁLÁ !

    Isto é que é um presente para o casal !

    O ROLANDO está com uma veia...

    Muito original esta declaração de amor mútuo entre malmequeres heterosexuais!
    SEDUÇÃO - aquilo que se sente pela LUÍSA (fonte: DIC. JM, Pág. 2009, CAP. XII, linhas 8 e 9).

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  13. OBRIGADA a todos!
    Este vosso carinho afectuoso lançado pelo pperfume das palavras, deixa no ar algo muito especial...Cheira a amizade!
    Muito obrigada!

    Quanto o presente deixado pelo ROLANDO, acabei de postar a linda declaração de amor, com a sua autorização, claro!

    João, não é Luísa que rima com sedução...

    Beijinhos a todos e muito obrigada por estarem por cá!

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  14. Desculpe o atraso, Luisa!
    Parabéns por tantos anos de casada, Deus esteja sempre protegendo essa família...
    Muitos milhares de beijinhos e já sabes.

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Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!