domingo, 11 de outubro de 2015

Tempo presente

A cor do dia acinzentou!
Escureceu o barulho do verão,
iluminando, lusco-fusco, 
a brisa silenciosa na queda de folha!
Ouve-se, ao longe, a azáfama das colheitas,
das vozes que as uvas cortam,
a ligeireza no despir das espigas
e dos pulos quentes das castanhas.
Sente-se no ar o tempo que muda
na mudez da metamorfose da lua!
Sinais do tempo presente
num presente embrulhado de futuro!

4 comentários:

  1. Sabes, eu até gosto do outono, temos de saber lidar com o cinzento também, beijinhos minha linda!

    ResponderEliminar
  2. O que nos vale é o SOL regressar em pleno na quarta-feira !

    Destaco deste teu poema :
    " a brisa silenciosa na queda de folha! "
    e
    " num presente embrulhado de futuro! "

    Um beijo e boa semana, querida amiga.

    ResponderEliminar
  3. Sente-se no ar o tempo que muda,
    a ligeireza despir das espigas.
    Sinais do tempo presente…
    …a brisa silenciosa
    na queda de folha!
    vozes que as uvas cortam
    Ouve-se, ao longe, a azáfama das colheitas
    Unha pequena piada con a maravillosa poeta LUISA VILAÇA

    ResponderEliminar
  4. O presente é um ínfimo bater de asa no ocaso do dia, com promessa de um novo alvorecer...

    ResponderEliminar

Olhares de perto

Regresso em fuga

Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!