domingo, 25 de outubro de 2009

Foto da net Cai a chuva, intensamente impiedosa,
molha tudo, molha todos, cai muito chorosa!
Para uns vem em desagrado do dia,
para outros vem abençoar as horas!
Cai, cai intensamente! Cai bem melodiosa!
Cai em pranto pelos desprevenidos,
cai sorridente pelos glamorosos!
Hoje vieste para mim, para aos saltos te receber
Vou brincar no charco que me ofereceste
Para que me possas ver!
Vou saltar, pular, ouvir os meus chlap-chlap!
Vou gargalhar na tua poça de água,
vou pedir que regues mais o meu prazer!
Cai chuva, cai! Vem abençoar quem de ti gosta!
Vem comigo pular, saltar, brincar,
pois enquanto te sinto no rosto, sei que há pele para te saudar!
Cai chuva, cai!
Brinda-me num dia de sol,
em que esteja preparada para ti, para no teu charco entrar!
E depois de chapiscar no solo,
Depois de em ti pular,
Vou ficar leve como uma criança,
e estarei pronta para voltar...!
Hoje oiço os pingos da chuva numa serenata ao luar!
Vou dormir feliz enquanto continuo a ouvir os pingos da chuva a cantar!

13 comentários:

  1. CAI CHUVA, CAI !

    Que maravilhoso hino à abençoada chuva!

    Fantástico, LUÍSA, FANTÁSTICO!!!

    Nada mais escrevo, pois quero ir à janela ver quem anda a brincar à chuva !

    Um beijo muito grande, feliz depois de te ter lido com esta CHUVA QUE CAI.

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  2. Um hino à chuva, parabéns!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  3. Luisa,

    este teu delicioso poema lembrou-me dos meus tempos de criança, quando adorávamos brincar na chuva! Era uma alegria! Até hoje não resisto... sempre que posso corro pro quintal enquanto a chuva cai!

    Uma semana de paz!

    Bjs.

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  4. Aí está o céu azul!
    Foi a chuva que o trouxe de volta...

    Um beijo ensolarado.

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  5. cai a chuva noite e dia
    com seu encanto e belaza
    para uns é uma alegria
    para outros uma triseza.

    José

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  6. beleza, beleza, beleza!!!!! beijos minha querida,

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  7. Olá Luísa,

    Os últimos dias foram quentes, não foram pesados, porém a luz intensa dos dias me deixou cansada. Hoje tudo mudou e você parece que por aqui passou. Um vento que soprava em todas as direções, uma água pesada limpava o asfalto e espantava o calor, teve momento que o vento parou e a chuva sozinha reinou, deixando uma brisa fresca para se respirar. Voastes rápido demais.

    Fantástico Luísa,palavras muito bem ditas pelo João e com essa intenção eu recolho-me e adormeço ao som desse hino.

    beijos

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  8. hoje em dia, com o blog, toda dona de casa virou poeta, disse o Ferreira Gullar numa entrevista à revista Veja.

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  9. Olá Luísa.

    Perdoe-me por invadir seu espaço para falar de um assunto que não está diretamente relacionada com sua postagem. Acho esse comportamento muito grosseiro, salvo quando o assunto é interessado ao blogueiro. O que não acredito ser esse o caso, por isso mantenho o pedido das desculpas.

    beijos e obrigada.

    Gostaria de perguntar, pois fiquei muito curiosa em saber o que o dono desse blog papagaio mudo pensa a respeito dessa questão e se poder escrever a sua opinião? Faria uma leitora muito feliz pois penso quem está aqui visitando esse blog é o senhor e não o Ferreira Gullar, conferi? Por favor o senhor responderia a pergunta para matar a minha curiosodade?

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  10. Olá Luísa,

    Apenas para encerrar a questão, aviso que o Gustavo do Papagaio mudo respondeu com muita propriedade e inteligência a pergunta feita aqui por mim...e que sou muita grata pela educação e atenção com que o fez. Se tiver interesse em ler está na caixa de comentários do meu último post.

    Beijos

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  11. É tão bom poder pela manhã ficar na cama a ouvir a chuva cair :)
    bonito poema... e bela imagem!

    Beijinho

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