sábado, 25 de outubro de 2014

Brasas de amor

Brasas - foto de Xosé Figeroa Lorenzana - Pazo de Sabadelle

 Pulsam as ondas de calor,
estalam no vegetal endurecido que queima!
Pulsam em aconchego de amor
como quem saúda e reina!
Se soubesses o tom do coração,
que toca a brasa  animada,
talvez devesses desculpar a razão
que não ajuda o amor em nada!
Se queimar, deixa arder!
Se arder, tempera a queimadura!
Deixa sentir o braseiro que queima,
deixa ferir...que o mal que vem por bem, nem sempre dura!



3 comentários:

Olhares de perto

Regresso em fuga

Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!