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No imenso piso doirado vagueamos na conversa
Observamos o atlantico a comer o areal,
Assistimos à sua imponência à chegada,
com oferta das mais verdes algas,
de imensas conchas trazidas com declamação de resistência!
Ouvimos o impacto das ondas num splash uníssono
Faz o anuncio da sua chegada para nos cuidarmos no areal
Neptuno sorri de felicidade,
tem plateia que o respeita, gente que enaltece as suas águas,
que o observa com admiração!
Traz a água cada vez mais quente, cada vez mais água,
cada vez mais intrusiva!
Nós, que vagueamos pelo areal, conhecemos-lhe os passos dados
os metros de areal engolidos, os efeitos do casamento do mar com a força do vento!
Esta erosão costeira, oferece-nos paisagens modificadas,
sempre belas, sempre gloriosoamente denominadas de Natureza!
Nós apenas passamos, em nada tocamos!
Apenas pisamos o seu solo, para que nos pés sintamos
a força que ele transmite!
O mar, começa a recuar na sua visita!
Leva na lembrança a nossa atitude de vagueantes!
E nós trazemos dele as únicas peças oferecidas:
o som do mar e a cor do seu lar!