terça-feira, 13 de outubro de 2009

Foto da net

Ontem, hoje, amanhã!
Cairam, caem, cairão!
Foram a pujança da árvore.
São o tapete da rua,
serão nova vida em humus,
em seres que na terra perdurarão!
Mas caem uma a uma,
delicadamente poisam no chão!
O vento sopra frocho
E a queda não tem perdão!
Se se levantam novamente
Ouve-se um ligeiro sorrir
parecem meninas da dança
anciosas por partir!
Sois tão belas quando sós
Mais belas ainda acompanhadas
Pareceis damas da corte
Nos dias de festa, envergonhadas!
Chamais um lenço ao pescoço
Incentivais o vestir mais quente
Das vossas cores tiram-se modas
Adivinhais-vos Outono,de cor ardente!

12 comentários:

  1. Tão verdinhas eram há 6 meses...
    De tanta ânsia padecerem
    frouxas se tornaram.
    Por isso, Luísa, devo abrandar para me poder sentar nesse banco tão convitativo a apreciar tudo e todos que à volta de mim estão.
    Boa oportunidade para umareflexão mais atenta.

    Beijo grande.

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  2. Peço desculpa de não ter relido.
    CONVIDATIVO


    ACREDITAS NO QUE TE VOU DIZER?
    As letrinhas para comentar:

    CELENA

    Serão coincidências ?

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  3. Olá Luísa,
    Bonito poema de Outono!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  4. Aqui estamos em plena primavera, apesar de ainda estar um pouco frio mas ao ler teu poema chego a ter saudades do outono, ficou muito bonito!
    beijos

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  5. maravilhaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, e voce tambem :))))
    te admiro, e te quero tanto bem
    beijossssssssss

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  6. eu quero-as a pintar o chão, quero-as a cair e a despir as árvores

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  7. outubro → outono ou tonho?

    Sempre gosto de folhas pelo chão...

    Lindo olhar LUíSA!

    Beij♥s!

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  8. Olá Luísa,

    Vejo uma imagem que me faz inquietar...levou meu pensamento para uma lugar que não consigo chegar. Deixando em silêncio o meu sentimento que só quer a semelhança encontrar. Quando o viço não carece mostrar a necessidade de criar. Parar e na realidade pensar que com sonho foi misturada. Uma mente iluminada pela vida apaixonada. Nau, paquete, navio ao mar.O tempo passando sem fixar expressões . Mensageiro de emoções . Desmedido estar é a maneira de amar. Passa sentida como o vento o puro pensamento um elogio ao encantamento. Embala o sentimento de generosidade, completa sinceridade. Cores simplesmente como presente. Que dado é o significado. Sem sabido ser é agraciado. Diferença na beleza do olhar. Murchada, ressequida, envelhecida para a lembrança restar.Frescor que inspira outro tom flores ser o pungir no reconhecer. Pujar o entender .Que a vida que é esquecida. A morte que é fadada, eternamente lembrada. Essência perpetuada. Memória guardada. Lugar desocupado. Sentimento pensado. Resenhando a existência, Renegando a indolência. Crer em coincidência. Desobedecendo a obediência pela própria inteligência.

    Beijos aos dois e ao todos.

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  9. E aqui as cores invadem meu caminho deixando tudo mais bonito. É primavera. A estação das flores. Logo cairão. Assim. E o que invadirá minha vida será esse outono ardente de que falas hoje.

    Belo poema como sempre.

    Beijos.

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  10. Oi poetisa!
    Qualquer dia tens à tua porta, a natureza em peso para lhe dares vida!
    Das coisas mais simples, dás-lhes sempre o ar da tua graça, tornando-as tão importantes como se fossem humanos!
    Lindooooooooooo!
    Um beijo,
    Judite

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  11. Luisa, obrigada pela visita.

    Outono é uma estacao linda! O deixar cair às folhas das plantas ela a está protegendo do inverno rigoroso que está chegando. Certamente que as árvores trabalham muito para a producao do verde o que no inverno para certas plantas seria fatal. Dai, chega o outono na preparacao. A natureza é maravilhosa.

    Um abraco grande e obrigada pelo carinho

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