segunda-feira, 28 de abril de 2014

As minhas mãos nas tuas

foto da net

Sabes quando na jovialidade da vida aprecio a tua pele?
É quando te toco devagarinho para não magoar,
 nem assustar porque cheguei!
Sabes quando te encontras no meu olhar e sorris?
É quando te afago o cabelo para me cheirares,
sentires que estou aqui!
Sabes quando te pergunto quem sou e espero pelo teu sorriso?
É quando tenho a certeza que sabes que estou aqui.
Sabes porque te amo?
Porque és o exemplo a seguir:
na cordialidade do afago, na suavidade do conselho,
na segurança do incentivo, 
na motivação do caminho mesmo quando quis desistir!
Sabes porque te amo tanto?
Porque quero ser-te igual.
Dócil e severamente segura no amor que sempre soubeste dar!

14 comentários:

  1. Compreendo TUDO quanto escreves, Luísa...
    Sei que a comoção te acompanhou em cada palavra que aqui deixaste.

    Permite que saliente uma frase ( para não destacar todas ) :

    " Sabes quando te encontras no meu olhar e sorris? "

    Um beijo muito AMIGO.

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  2. Quanta intensidade nestas palavras, obrigada Luísa!

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    1. Para quê escrever se não sentimos as palavras?
      Estas saem das entranhas do mimo que me forma a derme!
      Bjnhs

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  3. É quando te afago o cabelo para me cheirares,
    sentires que estou aqui!

    Soio dende a ternura poden sair palabras como as de Luisa Vilaça

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    1. Ternura ...ternura...ternura!
      Não poderia ser de outra forma! Só sei escrever ternura.
      Bjnhs

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  4. Quando for já velhinho (estou quase lá), gostaria de sentir uma ternura assim...
    Beijinho, minha cara amiga.

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    1. Quando lá chegar, deixe que sejam os outros a retribuir ternura!Boa?

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  5. Luísa que texto lindo e emocionado esse seu. Quando o amor cabe em tantos lugares diferentes. Obrigada por esse bom dia. Beijos

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  6. Já sabe o que eu penso detes poemas. São fantáticos...
    Beijinhos.
    Fi

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  7. Penso que este teu magnífico poema terá sido feito para a tua mãe (perdoa se estiver errado).
    Reli-o nessa perspectiva e vi (claramente visto...) que as tuas palavras saíram-te do fundo da alma, das entranhas, e estão carregadas de amor, de ternura e de outros sentimentos bonitos. É um poema genuíno.
    Excelente, gostei imenso.
    Um beijo, querida amiga Luísa.

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    1. Nilson,
      grata pela elogiosa visita! Beijinhis mil pela assertividade

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