quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Chuva de Outono





Sois estrelas ao luar
Em noite escura e fria
Sois um presente sazonal
Dos que te olham na melancolia!

O vento sopra-vos delicado
Estende-vos na rua atepetada,
Cantam os nossos pés ao passar
por este Outono, desfolhada!

As vossas cores, laranja, vermelho, castanho
Deixam-nos de olhar atento à mudança!
Não te consideramos estranha
Antes uma estação cheia de confiança!

Outono, frio e ventosos,Outono
Que despes os carvalhos da montanha
As folhas despedem-se do tronco
Separam-se dele sem artimanha!

Nós apanhamos as pinhas
Passamos mais tempo em casa!
Junto à lareira assam-se castanhas
Ouvem-se estalar, quentinhas,na brasa!

Doce outono das compotas
Das vindimas e das colheitas!
Acolhei as nossa preces
Para que passes sem maleitas!

9 comentários:

  1. Cheirou-me a castanhas assadas esta tua poesia:)

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  2. "Nós apanhamos as pinhas" (sic)...
    e às vezes levamos com elas na cabeça :)))

    Bonito poema.
    Beijinho

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  3. Que maravilhosos versos e cores...beijos, linda noite!chica

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  4. Amiga Luísa,
    Castanhas assadas à lareira... Que bom!!!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  5. Eu ando a comer castanhas cozidas...
    São da quinta.
    São pequenas.
    Custam a descascar.

    Felizmente tenho outra visão através do teu poema!
    SERÕES NA PROVÍNCIA, VIAGENS NA MINHA TERRA, tudo em UM OLHAR DE PERTO !

    Um beijo.

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  6. maravilhosa foto e poema, que saudades de pisar folhas destas cores!
    beijos com muito carinho

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  7. "Ou tono ou nada"!
    Viva o outono:
    Viva as castanhas na brasa!
    Viva LUíSA!

    Viva nós todos!
    Beijos!
    :)))

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  8. Linda poesia alusiva à época. Fica muito belo a referência às ruas atepetadas, ao vento que despe os carvalhos, a lareira onde assam as castanhas, às preces para commbater as maleitas.
    Luisa, enderecei-te um prémio que também recebi, que espera nomeu blog.

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