domingo, 6 de dezembro de 2015

Então, advento!

Tempo de dar,
de sorrir, 
de sentir a pele do outro, de si próprio sair...
...e (aju)dar!
Tempo de viver em paz,
de tocar o outro no olhar,
de ler os capítulos já escritos
e gravar o espelho da alma
na lombada do ser!
Assim,
tempo de viver na biblioteca dos afetos,
de etiquetar as prioridades de si para o mundo,
numa estante recheada de amor,
de ser livreiro de si mesmo,
pela diferença da leitura da vida!

3 comentários:

  1. Todo o poema te representa fielmente, Luísa !

    Saliento o final :
    " tempo de viver na biblioteca dos afetos,
    de etiquetar as prioridades de si para o mundo,
    numa estante recheada de amor,
    de ser livreiro de si mesmo,
    pela diferença da leitura da vida! "

    Um beijo grato.

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  2. GRATA! ESTE TEMPO DEVIA SER TODOS OS DIAS.
    BEIJINHO
    MCL

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  3. Um advento inatingível, tal como a linha do horizonte...
    Não se alcança, mas vê-se.
    No horizonte repousamos o olhar; no advento, a alma...

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