quarta-feira, 4 de junho de 2014

Gira a pedra que gira...na casa do Paço

foto de Xosé Figueroa Lorenzana - Casa de Pazo de Sabadelle

Fui à casa do Paço matar saudades da ruralidade
Quedei-me sem dar mais um passo ao ver a sua originalidade!
Tem animais sem conta,  terraços e alpendres,
vi lá um pouco de tudo e no nada sonhei com duendes!
Imagina que vi um lagar, com pedra, mó e moinho,
 puxado pela força de um burro
triturava olivas e saía um azeite fininho!
Na bacia de retenção juntaram-se oregãos da leira de baixo,
lançaram-se alhos moídos,
coseu-se o pão e ficou-se ao relento a contar os enchidos!
Na casa do Paço, o passo do sonho à realidade...
...é um momento único de ruralidade!

14 comentários:

  1. Wow, q palavras tão ricas, se fosse sobre uma tela, seria uma autentica obra de arte, este lugar além de giro e conservador, deve ser sagrado.
    Parabéns pelo poema, e já agora ricos olhos, nem todos conseguem ver a entender a beleza de um lugar como aquele.
    A.Fernandes

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    1. Aliuce,
      quantos elogios! Fico muito feliz por estar aqui!
      ;-)

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  2. " e no nada sonhei com duendes! "

    E ASSIM NOS LEVAS A SONHAR, MESMO SEM DUENDES !

    UM BEIJO AMIGO.

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    1. Por vezes o sonho é mesmo isso: SONHO!
      Beijinhos meu bom amigo! A tua presença faz-me falta, sabias?

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  3. Na bacia de retenção juntaram-se oregãos da leira de baixo, lançaram-se alhos moídos, coseu-se o pão e ficou-se ao relento a contar os enchidos!
    -Que cousa mais bonita....!...fixeches pan ,para o espíritu!!!bicos mil

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    1. Carmen,
      o efeito da escrita é tão diverso...A tua perceção ao que escrevi deixa-me muito feliz!
      Adorei "fixeches pan, para o espíritu!!!"
      Que bonito!

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  4. A Luisa no paraiso. So as almas eleitas veem a cura nas coisas comuns.

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    1. Agostinho,
      terei sido eleita para algo, por alguém?
      "Espero"...
      Beijinhos

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  5. Sabe o que senti quando li este poema?
    Um orgulho muito grande por ter a sorte de a ter encontrado.
    Beijo. Fi

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    1. Fi,
      sabe o que sinto quando escrevo?
      Liberdade.Acredita?
      ;-) ;-)

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  6. Um belo poema que nos faz lembrar o mundo rural da nossa infância.... hoje em dia as novas tecnologias substituíram muitas destas tarefas. Bonito Luisa. Beijos com ASAS

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    1. ASAS,
      cabe-nos a nós manter as tradições, mesmo alinhando nas novas tecnologias. Tudo "q.b.".
      Beijinhos mil para ti, querida amiga

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  7. Memórias com sabor a nostalgia e saudade de um tempo duro, mas de águas cristalinas, ar limpo e gente com a alma nos olhos...

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    1. "Gente com alma nos olhos..."
      Não diria melhor!
      Bjnhs

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