domingo, 2 de novembro de 2008


Desde o dia em que nasceste
Que temo não segurar a tua mão!
Releio a dedicatória que escrevi no último livro que te ofereci:
"...gostaria de te construir um mundo de betão, onde a injustiça e a tristeza não entrassem"...
Este mundo de betão para o qual te preparamos, tem fissuras como anomalia de construção.
A argamassa dilatou e cedeu às externalidades. Por isso, tento todos os dias transmitir-te os mais importantes valores do ser humano para que, em confronto com o que o mundo te reserva (de bom e mau), saibas enfrentar e reagir.
Dar-te-ei sempre a mão, mas também saberei deixar-te seguir o teu caminho.
Amar é também libertar...
Voa meu pássaro veloz. Alcança tudo o que desejas que eu estarei cá para te ver voar!

7 comentários:

  1. libertar em nós e nela, e esse caminho estás a faze-lo na perfeição.

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  2. É bom quando sentimos segurança por parte de alguém.
    Dar a mão é como ajudar alguém a pular um barranco e depois deixar seguir o seu caminho no outro lado do ribeiro.
    Que tenhas uma excelente semana.

    Beijinhos.
    Miguel

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  3. Dalaila,

    mesmo o que fazemos bem feito deixa em nós o medo da margem de erro...

    Miguel,
    é isso mesmo. Essa é a ideia...dar a mão para deixar voar numa liberdade segura!
    Uma excelente semana para ti também!

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  4. Amor de mae é assim!

    Saudades de sentir o calor e a segurança que a mão da minha mae me transmitia!

    Um beijinho da Cinha para uma das melhores maes que conheço...a Lu.

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  5. Olá Cinha!
    obrigada pelas doces palavras. quanto ao calor de mãe acho que o vamos sentir eternamente, nem que seja na saudade!

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  6. Em nome de um bando de "pardais", não podia deixar de dar uma olhadela pelas palavras de quem, com tanto carinho,acompanha os seus "voos".
    Parabéns por tudo o que escreve. Como mãe, e como educadora, senti como minhas as suas palavras.

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  7. Há elogios que nos fazem corar...
    Obrigada pela visita e conte connosco para ajudar a promover o voo dos pardalitos. Serão "um bando de pardais à solta" com orientação sua (que já marcou a diferença).

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Regresso em fuga

Cheirinho cor de rosa, num canteiro regado de saudades!